geografias

27 de fevereiro de 2010

A tragédia (anunciada) da Madeira

A tragédia e o sofrimento humanos em grande escala despertam sempre sentimentos de espanto e choque. Mais se os afectados nos são próximos. Os acontecimentos recentes na ilha da Madeira não deixaram ninguém indiferente, multiplicando-se as acções de solidariedade e ajuda financeira. Os políticos entraram numa roda viva com deslocações ao terreno para "verem de perto" a devastação provocada pelas enxurradas.
Todas estas manifestações são justas e veneráveis mas, mas para além dos dramas associados à perda de vidas humanas e aos elevados prejuízos materiais, houve duas coisas que, pessoalmente, me chocaram bastante: por um lado, a cultura de total irresponsabilidade dos poderes dirigentes (tanto do governo regional como dos municípios) face ao (des)ordenamento do território; por outro, o estado resignado, apático e supersticioso do cidadão comum madeirense que, em vez de pedir responsabilidades às pessoas que supostamente deveriam zelar pela sua protecção com medidas adequadas de gestão do território, se limitam a depositar a sua sorte nas mão do Divino.
Esta situação é particularmente mais grave porque não foi a primeira vez que aconteceu (e provavelmente, não será a última), nem sequer era algo que não estivesse reconhecido e sobre o qual não tivessem sido feitas recomendações por parte de académicos e ONGs. Apetece mesmo perguntar: o que foi feito dos milhões de euros transferidos das contas nacionais para o arquipélago?
A este propósito convém recordar um programa que em 2008 passou na RTP onde, de forma premonitória, se descrevem os principais riscos e vulnerabilidade do território madeirense. Portanto, não digam que não tinham sido avisados.....
Rui Ferreira
(outros posts sobre este tema em Geofilias)


20 de fevereiro de 2010

Oportunidade

Recebi esta mensagem que pode interessar a alguns dos nossos estudantes. Por isso a divulgo.

Cumprimentos cordiais

Lúcio Cunha

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Decorre durante o ano de 2010 o Programa Nacional de Comemorações do Centenário da República.
Para o eixo Exposições do Centenário iremos necessitar de guias/assistentes para apoio às quatro exposições, nomeadamente:

· Exposição Viva a República na Cordoaria Nacional, de Abril a Outubro de 2010,

· Exposição do Ensino no Palácio Valadares, finais de Março a Outubro de 2010,

· Exposição da Medicina no Torreão Poente da Praça do Comércio, finais de Março a Julho de 2010,

· Exposição do Turismo no Torreão Nascente da Praça do Comércio, finais de Março a Outubro de 2010,

Estes guias / assistentes terão como função fazer visitas guiadas a escolas e estarem na exposição disponíveis para dar informações e apoio aos visitantes.
Procuramos assim pessoas/ estudantes à procura de emprego nesta área e assim vimos solicitar a V. ajuda para a divulgação desta oferta.
As cartas de candidatura e respectivos CV’s para futura selecção poderão ser enviados até dia 3 de Março para os seguintes endereços:
Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
A/C Dina Krasmann
Palácio Foz, Praça dos Restauradores
1250-187 Lisboa
ou para
Após recepção das cartas de candidatura e respectivos CV’s procederemos a entrevistas para a selecção dos candidatos.
Sem mais de momento, agradecemos desde já a vossa colaboração
Com os melhores cumprimentos
Dina Krasmann
 
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